quinta-feira, 20 de maio de 2010

Fla vence com gols do 'Império do Colesterol', mas está eliminado

O império caiu, é verdade. Mas foi de pé. Maltratado e massacrado por ofensas como reino do colesterol dias antes do duelo, o Flamengo não conseguiu o improvável. Venceu por 2 a 1 o Universidad de Chile, em Santiago, mas despediu-se da Taça Libertadores.
O campo do acanhado estádio Santa Laura funcionou como um labirinto para os rubro-negros se esconderem das pedradas e “moedadas” que receberam do início ao fim do jogo. A vontade prometida e cumprida por pouco não propiciou uma reviravolta.
O Rubro-Negro precisava vencer por dois gols de diferença, ou por um a partir de 4 a 3. E fez um ótimo primeiro tempo. Em jogada combinada de Love e Adriano, o camisa 9 abriu o placar. No segundo tempo, em um dos únicos vacilos defensivos, Montillo fez jogada genial e empatou. Em jogada igualmente brilhante, Adriano fez 2 a 1. Era pouco.
A dupla tentou até o último suspiro impedir o fim iminente de seu reinado. As chances perdidas, as bolas erradas e o suor derramado tiveram um gostinho de “tarde demais”. O denominado e festejado Império do Amor conclui o primeiro semestre amargando derrotas no Campeonato Carioca e na Libertadores. A permanência de ambos é incerta, quase impossível.
Talvez Adriano siga sozinho no reino. Mas sem as regalias e o poder de antes. Se o título brasileiro de 2009 o tornou poderoso, quase incontrolável, o fracasso no primeiro semestre, cujo ponto alto foi a exclusão da Copa do Mundo, devolve-o ao mundo dos mortais. E como tal terá de encarar a tristeza de uma torcida que, mais uma vez, adia o sonho do bicampeonato do torneio continental.
Ao ex-invicto Universidad de Chile, as palmas. Longe de ser brilhante, o time dirigido pelo uruguaio Gerardo Pelusso segue adiante no sonho do inédito título. Mas já pode colocar no currículo que bateu o campeão brasileiro. Foram quatro jogos, com duas vitórias, um empate e uma derrota. A classificação embaixo do braço o credencia para enfrentar o Chivas. As partidas das semifinais acontecem dias 28 de julho e 4 de agosto. Até lá, o Flamengo terá tempo para tentar se reerguer e buscar, via Campeonato Brasileiro, voltar à competição que, mais uma vez, saiu antes do planejado.
Bicicleta de Adriano e gol de Love
A tal atitude diferente prometida por Rogério Lourenço deu as caras nos primeiros minutos. Sobretudo com Adriano, que pediu a bola a todo instante. Foi dele o passe de letra para Vagner Love chutar para fora, aos dois minutos.
O time chileno respondeu em falta da intermediária. Fernandez ganhou facilmente de Willians no alto e Bruno fez boa defesa.
Vagner Love comamora gol do FlamengoVagner Love comemora gol do Flamengo (Foto: EFE)
Mas a iniciativa da partida continuou com os visitantes. A marcação forte na intermediária dificultou a saída de bola da U. Kleberson arriscou de longe, mas mandou por cima, aos 19.
O habilidoso Montillo começou a incomodar e trouxe consigo a inflamada torcida. Juan foi ao chão após ser atingido com uma moeda na cabeça. Em um lance que o árbitro não viu, Bruno agrediu Rodrigues com um chute dentro da área.
Se Montillo articulava os chilenos, Michael desmontava os ataque do Flamengo. Antes dos 35 minutos, ele havia errado sete passes. Já o camisa 10 do Universidad driblou Léo Moura aos 36 e chutou no travessão.
Diante da inoperância de Michael e Kleberson, Adriano fez a função e lançou o próprio Michael. Ele bateu forte, e Pinto espalmou para escanteio. Na cobrança, a bola sobrou para Léo Moura, que fuzilou e acertou o travessão.
O fim do primeiro tempo encaminhava-se para um empate sem gols quando a genialidade do Imperador apareceu. Ele recebeu de Kleberson e, de costas para a baliza, serviu Vagner Love de bicicleta. O artilheiro do amor cabeceou no canto direito do goleiro e abriu o placar.
Empate de belas jogadas favorece La U
No intervalo, a torcida anfitriã deu um péssimo exemplo. Atirou moedas, pedras e até bola de golfe nos rubro-negros. Uma delas acertou e feriu Ronaldo Angelim no rosto.
Mordido e literalmente machucado, o time voltou para o segundo tempo com Petkovic na vaga de Michael. E Adriano ainda mais motivado. Ele iniciou a jogada, Juan cruzou e Vagner Love cabeceou por cima, aos dois minutos.
O Flamengo continuou melhor. Pet jogou entre as pernas de Victorino, avançou, mas finalizou com a perna esquerda para fora. Aos nove, o sérvio cobrou falta da intermediária, um zagueiro desviou para trás e Love furou na entrada da pequena área.
Nas poucas vezes em que furou o bloqueio, Olivera deu um chapéu em David e bateu cruzado. Bruno espalmou e Juan completou o serviço.
Mas as chances eram todas do time carioca. Willians levantou na área e o lindo cabeceio de Adriano só não entrou porque o goleiro Pinto se esticou e colocou para fora. Àquela altura as bolas reservas haviam sumido.
Montillo comemora gol do Universidad de ChileMontillo festeja golaço dos chilenos. (Foto: Reuters)
Só que La U tinha Montillo. O argentino driblou Juan, aos 28, avançou com espaço e deu um lindo toque por cobertura. Adiantado, Bruno não alcançou, e a bola entrou no ângulo direito.
Parecia perdido. Mas o Flamengo também tem seu craque. Adriano ajeitou de calcanhar e Léo Moura devolveu da mesma forma. O Imperador chutou forte de perna esquerda e fez 2 a 1, aos 32. Os minutos finais foram dramáticos. Adriano cabeceou nas mãos do goleiro chileno aos 40.
Willians foi expulso aos 44 ao acertar uma cotovelada involuntária em Putch. No último lance, Vinícius Pacheco entrou na área, mas em vez de chutar ou cruzar preferiu se jogar e arruinar, de uma vez por todas, o primeiro semestre do Flamengo. Como último ato a se relatar, Vagner Love também recebeu cartão vermelho por interpelar agressivamente o árbitro Roberto Silvera após o apito final.

segunda-feira, 22 de março de 2010

A história do Piauí

- No ano de 1606, portanto no início do Século XVII, foram promovidas as primeiras incursões ao território piauiense, quando o Piauí funcionava como "ponte" entre as Capitanias de Pernambuco e Maranhão. Novas notícias surgem a esse respeito em 1656, quando um grupo de pessoas fez o trajeto inverso, ou seja, do Maranhão para Pernambuco, sob a chefia de André Vidal de Negreiros. Existe muita controvérsia sobre datas e nomes de pessoas que iniciaram o desbravamento das terras piauienses, mas é certo que a Casa da Torre, instalada no oeste baiano, comandada por Garcia de Ávila, iniciou a ocupação das terras do sudeste, abrindo campos para os rebanhos bovinos, que se multiplicaram rapidamente e, em paralelo, combatia os indígenas.
Em termos administrativos, o Piauí esteve sob a bandeira de Pernambuco até 1701, quando em 3 de março daquele ano uma Carta Régia enviada ao Governador de Pernambuco anexava o Piauí ao Maranhão. A autonomia veio em 1761, por meio de uma Carta Régia, datada de 19 de junho. Por aquele instrumento, a Vila do Mocha ascendia à condição de cidade e oito povoados foram alçados a condição de Vila. Em 13 de novembro do mesmo ano, o Governador João Pereira Caldas impunha o nome de São José do Piauí a Capitania e mudava o nome da capital de Vila do Mocha para Oeiras.
A completa independência em relação ao Maranhão somente aconteceu em 26 de setembro de 1814, quando, por força de um Decreto Real, o Governo Militar do Piauí foi separado do Governo Militar do Maranhão e, em 10 de outubro, nova Carta Régia isentava o Piauí da jurisdição maranhense.
O Piauí aderiu a declaração de independência política de D. Pedro I, feita em 7 de setembro de 1822, e foi palco de memorável batalha contra o jugo português, em 1823, a Batalha do Jenipapo, em oposição às tropas de Fidié, que defendia a manutenção da Coroa Portuguesa.
O primeiro governador do Piauí foi João Pereira Caldas, português de Valença, nascido em agosto de 1720. Foi nomeado em julho de 1758, prestando juramento em janeiro de 1759, em Belém, no Pará. Deslocou-se algum tempo mais tarde para o Piauí e tomou posse na Mocha, em setembro do mesmo ano. Governou durante os seis anos seguintes.
Manuel de Sousa Martins, piauiense, agraciado com o titulo de Visconde da Parnaíba, transformou-se num dos mais destacados personagens da história da Província, mercê das suas habilidades políticas. Teve papel preponderante no cenário da independência na Província, em 1823, ano em que também foi nomeado Governador, permanecendo no cargo até 1843.
Em 1850 assumia o governo outra ilustre figura da história piauiense: José Antônio Saraiva, nascido na Bahia, em 1823, e que teve movimentada vida política no cenário nacional: deputado, senador, ministro e presidente de várias províncias, inclusive São Paulo, além de participar de negociações relativas a pendências com países do sul do continente, em particular o Uruguai. Foi nomeado presidente do Piauí em 1850, governando até 1853. Na sua gestão, ele fundou a Vila Nova do Poti, para onde mudou a sede do governo em 1852, após o que deu à localidade nova denominação, passando a chamar-se Teresina, em homenagem a Teresa Cristina, do Paço Imperial.
Os governos monarquistas foram encerrados com Lourenço Valente de Figueiredo, presidente no momento em que a república foi proclamada. Valente foi imediatamente substituído por uma Junta Governativa Provisória. Em 1892, assumiu o governo Coriolano de Carvalho, originário da Escola Militar do Rio de Janeiro, com a finalidade de consolidar o novo regime no Piauí.
No início dos anos 1900, começou-se a pensar em melhoramentos para a capital, com o abastecimento d'água domiciliar com canalização direta, embora a água não fosse submetida a tratamento. O Piauí era um Estado completamente desconhecido. Arlindo Nogueira (1900/1904), Álvaro Mendes (1904/ 1907), Anísio de Abreu (1907/ 1909), que faleceu no exercício do cargo, seguido por Arlindo Nogueira, que concluiu o mandato, preocuparam-se em divulgar as riquezas (ainda não mensuradas) do Estado, particularmente de minerais.
Em 1909, assumiu Vitorino Freire, que procurou fomentar a agricultura e investiu no ensino e na cultura, criando a Escola Normal, a Escola Modelo e o Arquivo Público. Iniciou a implantação da energia elétrica na capital, aposentando as luminárias a óleo; aumentou a rede telegráfica, reorganizou a Polícia Militar e propiciou condições para ampliação da navegação no rio Parnaíba.
No inicio da década de 1920, chegou ao governo João Luis Ferreira, um dos mais lúcidos governadores que o Piauí já teve. Ciente das potencialidades do Estado, mas conhecedor da pouca disponibilidade de dinheiro, decidiu fazer aquilo que fosse possível sem onerar as gerações futuras. Concluiu muitas obras iniciadas no passado e deu exemplo de humanidade e humildade.
A Revolução de 30 fez alçar ao Governo o cearense Landri Sales, militar que assumiu na condição de Interventor. A história registra que, não obstante a insatisfação de políticos locais, Landri Sales fez uma das mais honestas e profícuas administrações e deu exemplo de "bom administrador da coisa pública". Incentivou desenvolvimento do setor agropecuário; fundou o Núcleo Agrícola de David Caldas, na forma de Colônia; distribuiu sementes selecionadas; melhorou geneticamente os rebanhos bovinos; construiu conjuntos habitacionais e melhorou o desenvolvimento da industrial.
Em época mais recente, destacou-se o governador Petrônio Portella (1963/66), de Senador, presidente do Senado e do Congresso Nacional. Teve enorme influência junto aos governos militares. Faleceu em 1980.
Alberto Silva (1971/75) iniciou o processo das grandes transformações, realizando grandes obras de asfaltamento de rodovias, melhoramentos na capital e no interior; e ampliação do sistema de abastecimento d'água em Teresina.
Esses trabalhos tiveram prosseguimento com os governadores seguintes (em escalas diferentes), com construção de barragens e de hospitais, ampliação dos sistemas de Abastecimento d'água nas cidades interioranas, e muitas outras obras de infra-estrutura.
A história contemporânea caracteriza-se pelas enormes dificuldades que os governadores encontram para obter equilíbrio nas contas e na vida administrativa estadual, pois ao longo dos anos multiplicaram-se os problemas sociais, não obstante os avanços conseguidos noutros setores da vida do Estado.

terça-feira, 16 de março de 2010

HISTÓRIA DA CIDADE DE UNIÃO PIAUÍ

A cidade de União fica a 59 quilômetros de Teresina e tem como principal atrativo o Rio Parnaíba, que separa o Piauí do Maranhão. É um dos municípios mais antigos do Piauí, 1853, e foi desmembrado de Campo Maior.
A história da cidade e de sua gente registram-se muitos fatos que influíram na história geral do Piauí, especificamente a participação nas lutas pela independência. A história oral registra que toda a população pegou em armas demonstrando que o povo de União não ficou de braços cruzados pela libertação do Piauí. Principais Pontos Turísticos

Beira Rio

Local com vários restaurantes, onde pode ser apreciado diversos
tipos de peixes, entre eles, o mais famoso da Cidade: Arenga na Brasa.´Quem
come se apaixona

Barragem

Local de grande beleza, a barragem fica a 8 km do centro da
cidade. Possui barracas com alimentos e bebidas

Igreja Matriz

De grande beleza, a igreja atrai pela sua beleza e
antiguidade

Clube Apache

Local privilegiado, com pisciina, localizado em um dos muitos
morros da cidade, de onde se pode ver toda a cidade. Temperatura agradável e
possui restaurante e bar